segunda-feira, 27 de julho de 2009

Óbidos, uma viagem no tempo

Forte Pauxis, ícone da cidade de Óbidos
A cidade de Óbidos foi fundada ainda no século XVII e o símbolo de sua fundação é o Forte de Pauxis. A região do rio amazonas onde se encontra o município é chamado de "garganta do amazonas" devido a sua grande profundidade, lá o rio tem a sua maior profundidade e as águas são muito turbulentas e perigosas. Escuta-se histórias de que um navio que estava atracado virou e todos seus passageiros morreram pois, segundo os locais, existe um fenômeno naquela curva do rio (o rio amazonas é como um L e lá está a sua curva) que se você entrar a 2m de profundidade não consegue-se voltar caminhando devido às correntes. Outra histórias são de tubarões e baleias que nadaram rio acima e chegaram até aquele ponto.

Casarios do século XVII e XVIII nas ruas da cidade
Ao caminhar pelas ruas da cidade eu me senti em uma antiga cidade mineira, como Ouro Preto ou Mariana. Mas infelizmente muitas das casas antigas que lá existem estão em ruínas, somente algumas estão em bom estado de conservação, principalmente as que estão próximo ao Forte Pauxis ou a Igreja Nossa Senhora de Sant'Ana.
Mas essas construções antigas nos remetem a história de Óbidos, que é grandiosa. Um município tão pequeno destes foi berço de dois imortais fundadores da Academia Brasileira de Letras, José Veríssimo e Inglês de Souza. Outro grande escritor obidense foi Ildefonso Guimarães. Lá também serviu no exército Leônidas Cardoso, pai de nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outro marco na história de Óbidos foi a Cabanagem, que aconteceu lá e marcou a história de todo o Brasil, como aprendemos nos colégios.

Hamílton foi nosso guia e nos contou toda a história da cidade

Quem nos guiou foi Hamílton, que vive na cidade de Oriximiná, mas é um grande entusiasta da cultura da amazônia. Eu, como estudante de mídia, admirei muito esta pessoa, que criou um programa de rádio magnífico, de 2h, só sobre a cultura da amazônia, com músicas e curiosidades. Ele também cria propagandas, pesquisa por fotos antigas, cria uma memória da região, além de estudar a fundo e conhecer todos os nomes importantes daqui. Esta é A pessoa com quem alguém liga a mídia deve conversar. Estou levando para o Rio uma cópia do programa de rádio veiculado, mas ele também pode ser conferido através do site Portal do Ariuca.
Uma conversa com ele com certeza abre caminhos para qualquer pessoa do meu curso vir para cá desenvolver algum projeto. Portanto, midiáticos, botem suas cabeças para funcionar! ;)


Igarapé em Óbidos

Na hora do almoço fomos a um Igarapé, que é um rio com águas calmas e frias, próprias para tomar banho. A foto acima mostra tudo que era aquele local, um paraíso, impossível de descrever em palavras.
Mais durante a noite fomos no show de uma banda espetacular chamada Arraial do Pavulagem, que toca ritmos amazônicos como o boi ou o carimbó, que aprendi a dançar um pouco. O ponto mais alto do show da banda foi quando houve uma queda de luz (comum por aqui) e os músicos, que são pessoas muito simpáticas e acessíveis, desceram do palco com seus instrumentos e tocaram como nossos ancestrais tocavam, com tambores e com nossa voz, sob um manto estrelado inesquecível. Este foi outro momento desta viagem que me emocionou bastante. Foi verdadeiramente lindo.

O Círio Fluvial

Aluna do PURO com o projeto da barca em mãos conversando com os trabalhadores.

Assim que cheguei comecei a andar com uma turma de Produção Cultural do PURO (Polo Universitario de Rio das Ostras) da UFF, sob orientação da professora Adriana Russi. E logo tomei conhecimento do Círio Fluvial que acontecerá no dia 2 do próximo mês. Como eu já disse, esse é o maior Círio Fluvial que acontece no mundo e homenageia o Santo Antônio.


Um dos trabalhadores contando sobre a barca e sobre as festividades.


Toda a arrumação para o evento, a mobilização popular e dos profissionais que constroem a barca, é tudo muito bonito. A cidade é claramente muito católica. Uma coisa que emocionou a todos recentemente foi a visita da Nossa Senhora de Nazaré, que veio de Belém e passou por Oriximiná. A visita contou com uma carreata muito grande com centenas de fiéis querendo beijar o manto da imagem, que é bordado a ouro, assim contou uma pessoa que trabalha na construção da barca e que também é guardião do Santo Antônio. Ele também estava todo orgulhoso que pôde ficar perto da Santa e até encostar nela.

Dois painéis laterais da barca e os profissionais trabalhando. Estas pessoas também trabalham em eventos como o do boi de parintins e o carnaval carioca.


Uma barca está sendo ornamentada com painéis de luzes e uma frente, semelhante a um altar que terá 16m de altura e haverá uma banda tocando em volta do Santo. Todo o mecanismo é bastante simples, sem componentes eletrônicos e uma mística toda está envolvida, pois o Santo protege a barca e proporciona as melhores condições para o desenvolver das festividades. Até hoje houve apenas um acidente grave no Círio.
Eu, pessoa de sorte, estarei dentro da barca no dia 2 de agosto vendo o trabalho destes profissionais, acompanhando todos os momentos e aflições dos que trabalham dentro do rio.

domingo, 26 de julho de 2009

Vocabulário local

Eu estou escrevendo um pequeno vocabulário de expressões locais. Todos sabemos que cada região ou até mesmo cidade possui suas peculiaridades linguisticas, e com esse intuito eu estou escrevendo as expressões que eu aprendo aqui.
Você pode conferir ao lado esquerdo do blog uma sessão dedicada ao vocabulário.

Oriximiná, enfim.


"A paisagem à sua frente é de grande beleza, seja pelo alargamento do rio, seja pela moldura das margens de incontáveis verdes, seja pelas palmeiras que se aldeiam e exibem, acima das outras árvores, suas palmas abertas como um esplendor."
João de Jesus Paes Loureiro


Depois de uma longa espera, mas que foi altamente produtiva em relação à experiência de vida, em Manaus e de uma viagem de barco, dormindo em rede, vendo o cotidiano de pessoas simples e humildes, que as algumas pessoas se assustaram com o acidente do barco Karolina do Norte, eu cheguei em Oriximiná.
Antes de eu vir para cá, enquanto estava divulgando o projeto para algumas pessoas, muitos falavam "O que você vai fazer lá? Lá só tem índio". Em função destas perguntas eu resolvi escrever este post dando uma panorama sobre a cidade, suas caracteristicas e um pouco de sua história.
O município de Oriximiná está situada ao Oeste do estado do Pará e tem uma área de mais de 100 mil Km², o que corresponde a mais de 8% do território do estado e o deixa com o status de segundo maior município do estado. Sua população é de mais de 50 mil pessoas, mas a concentração populacional é de apenas 0,5 habitante/Km².
A cidade foi criada em 1877, sob a graça de Uruã-Tapera. Por motivos políticos o município de Oriximiná deixou de existir em 1900, tendo seu território anexado ao município de Óbidos. Somente em 1934 a cidade de Oriximiná voltou a existir, mas com um território menor do que o original. O nome Oriximiná vem do tupi, que significa "o macho da abelha", o zangão.
A principal fonte econômica é a mineração, sendo o minério Bauxita, que serve como matéria prima do alumínio o principal metal extraído da região.
Ao contrário do que normalmente se pensa, a região não possui muitas comunidades indígenas e sim uma grande quantidade de comunidades quilombolas.
A Unidade Avançada José Veríssimo (UAJV) da UFF funciona na cidade desde o ano de 1975, tendo seus trabalhos iniciados em 1973 na cidade de Óbidos.
José Veríssimo foi um escritor obidense, que morreu em 1916. O escritor foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e é motivo de grande orgulho para a região.
Um dos maiores eventos locais é o Círio Fluvial, um evento católico que homenageia São Francisco, e segundo locais, este é o maior Círio Fluvial do mundo. O Círio acontece no próximo dia 2, e uma barca com 16m de altura está sendo preparada com ornamentos, e pessoas que trabalham no carnaval carioca e no festival do boi de Parintins estão trabalhando duro no projeto. A cidade inteira está voltada e empolgada para o evento, a igreja foi repintada, os bancos da praça, os enfeites, as conversas, tudo tem girado em torno da festa do Círio. E eu estarei dentro da barca que carrega o santo através do rio fotografando o trabalho, a reação das pessoas e twittando o tempo todo sobre o acontecimento.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

No barco, o desespero dos daí

Para chegar em Oriximiná você tem basicamente 2 formas, uma delas é através de um convênio firmado entre a UFF e a FAB, onde você pega uma "carona" no avião deles até aqui, outra é através de barco, e foi essa a forma de viagem que eu optei, por diversos motivos, mas principalmente por tempo.
As embarcações que vêm para orixi saem todas as terças e quintas, ao meio dia, e as passagens custam em torno de 90 reais. Engraçado que antes de eu vir eu fui informado que haviam mais barcos que faziam o trajeto e o preço era mais barato. Quando a moça (vascaína, como muita gente de Manaus) me disse o preço e a frequência do barco, eu disse a ela que ele era mais barato e a frequência era maior. A resposta dela foi surpreendente, ela disse que como a outra empresa que fazia o trajeto desistiu, eles ficaram sozinhos fazendo a ligação Orixi x Manaus e por isso aumentaram o preço e diminuiram a frequência. Curioso, não?


Então tomei a embarcação de nome "A. Santos", com 3 andares, sendo 2 deles reservados para os passageiros montarem as redes e a cobertura tinha um bar tocava Michael Jackson e Forró o dia todo. As cores dentro do barco eram lindas, as redes sobrepostas, formando desenhos incriveis com as mais diversas cores, e nenhuma rede era igual a outra. Montei minha rede ao lado da rede de um senhor vascaíno, com o escudo do time pintado nela.


Algumas horas depois de sairmos recebemos a informação de que uma embarcação chamada "Karolina do Norte" tinha naufragado. Isso deu um susto enorme em todos que estavam no Rio e viram o Jornal Nacional naquela noite. Eu vi essa embarcação partir junto com a nossa e ela foi, durante alguns minutos, navegando ao nosso lado. Naquele momento que recebi a notícia não tinha sinal algum de celular e passei a madrugada inteira sem sinal, só pude avisar que estava tudo bem na manhã do outro dia.

A comida no barco era péssima, muito gordurosa. Mas a hora da comida era muito interessante, o servente apitava e todos iam para uma mesa, sentavam juntos e comiam. Aquele era o momento de maior integração dentro do barco, todos conversavam na mesa e se conheciam um pouco mais.
Eu gostei demais de viajar de barco e passar aquele dia e meio lá, ver as crianças correndo de um lado para o outro, perceber como todos, sem falta, tomavam banho após as refeições. O cotidiano dentro do barco parece com aquela experiência de Behaviorismo de Pavlov, parece que todas as ações ali dentro são em resposta a alguma ação anterior.
O trajeto foi repleto de mata e rio, de ambos os lados, dentro do Rio Amazonas, que é de uma largura incrível.

A viagem seguiu e após alguns portos (Itacoatiara, Parintis, Juruti) aportamos a Oriximiná o destino final do barco. E a seguir um post sobre a cidade e o pouco que já vi deste município tão grande.

Os dias em Manaus



Os dias em Manaus foram bem legais. Conheci um pessoal que estava lá para o Congresso do SBPC (Sociedade Brasileira de Progresso Científico) e uma menina da Alemanha, todos universitários e engajados em seus projetos pessoais.
Antes eu não recomendaria a ninguém ir até Manaus para visitar a cidade, ela é quente, muvucada, suja, feia e mal cuidada. A cidade tem um potencial incrível para turismo, mas é sub-aproveitada pois a população e nem mesmo a prefeitura parecem ver esse potencial e se organizar de forma a aproveitá-lo. Não existe um centro de informações turísticas que funcione ou seja fácil para um turista encontrar e a população não sabe dar uma informação correta, parece não conhecer a sua própria cidade.
Mas, felizmente, descobri outros encantos da cidade, que não o centro históricos o Teatro Amazônia. Existe uma grandiosa floresta amazônica para ser explorada de forma consciente e sustentável.
E foi o que fiz, comprei um pacote de um passeio na selva de dois dias por R$150 e fui. Os dias na selva foram incríveis e surpreendentes.
No início do passeio pegamos o barco e fomos até o encontro das águas, que não estava tão bonito assim devido a cheia do rio, que segundo a população subiu 29m, sendo essa a maior cheia da história. Logo em seguida fomos ver as vitórias régias, onde aconteceu a coisa que mais me chocou. Enquanto estávamos lá chegaram dois barcos de ribeirinhos trazendo animais selvagens para os turistas fotografarem em troca de qualquer esmola que nós pudéssemos dar. O bicho preguiça era lindo, mas estava desesperado para sair dali, os filhotes de jacaré pareciam dopados e com suas bocas amarradas, assim como a cobra jibóia, eles mal conseguiam se mexer e pareciam a beira da morte. Não tive a coragem de segurar ou mesmo fotografar nenhum destes animais, pois pensei que estaria contribuindo para esta máquina que provavelmente maltrata animais para satisfazer as necessidades amazônicas dos turistas. Mas realmente, ver aquela preguiça fêmea com o seu filhote pendurado em seu ventre sendo passada de mão em mão, de todos com pena dela, querendo levar para casa, isso foi muito chocante.

Seguimos em frente e fomos para o nosso hotel flutuante, que mais parecia um paraíso. Era uma pequena casa com barcos atracados e o Rio Negro passando por todos os lados e a floresta amazônica nos rodeando com toda sua beleza. Assim que chegamos almoçamos uma comida típica do norte, feijão, arroz, peixe e macaxeira. E não podia faltar a farinha, que quando eu voltar vou levar uns 5Kg para comer ela no bandejão!

Nosso guia local, que se chamava "Pelado", nos levou para a pesca de piranhas, que mal conseguimos pescar (apenas 3), mas as piadas vieram de sobra. E logo em seguida fomos ver o por do sol.
Neste momento eu passei por algumas dificuldades técnicas, pois a teleobjetiva que eu levei para o passei está com um problema que só mais tarde identifiquei qual era, ela está apenas usando diafragma 4, se eu usar qualquer outro a câmera acusa uma falha de comunicação com a lente. Uma pena.

Assim que escureceu, depois da janta no hotel, fomos fazer a focagem de jacaré. Nesse momento o nosso guiase mostrou uma pessoal incrível e com diversas habilidades nativas ou não. Primeiro ele nos levou até a sua casa para conhecermos uma moradia típica de populações ribeirinhas e pegar uma garrafa de cachaça que mais tarde viraria uma caipirinha. E logo depois fomos em busca dos jacarés. Após pilotar o barco na escuridão total e conseguir identificar os caminhos do rio, usando uma lanterna bem fraca ele encontrou um filhote de jacaré de papo amarelo, com uns 40cm de comprimento e nos explicou suas características, disse que era um animal em extinção e que infelizmente algumas pessoas ainda o caçam para pegar o seu couro. Ali ele também contou histórias de seus amigos que foram atacados e mortos por jacarés, pois alguns turistas não se contentam em ver filhores e querem ver grandes jacarés. O Pelado, além de um nativo de grandes habilidades, cursa pedagogia, mas falou que prefere se tornar agricultor, onde trabalha-se menos e ganha-se mais dinheiro. Também falou da miséria que os guias turísticos ganham e como este mercado é invadido por peruanos, bolivianos etc. Nosso guia também fala 5 idiomas, que aprendeu na prática da profissão e pode dar inveja a qualquer pessoa que goste de aprender idiomas.
A noite foi ótima também, depois de algumas caipirinhas deitamos dentro de uma canoa e ficamos vendo a imensidão do céu estrelado e recheado de estrelas cadentes.

Já no outro dia levantamos cedinho e vimos o raiar do sol e logo após fomos caminhar na floresta. Terra firme, enfim. Lá, o Pelado nos mostrou diversas plantas e árvores e suas finalidades. Para chegar até a selva tivemos que passar por uma parte alagada de uma fazenda, cheia de curvas fechadas. Após a caminhada uma outra cena incomum. Um suiço vendendo cerveja e refrigerante no meio da floresta, por módicos 4 e 3 reais. Ele contou que veio conhecer a amazônia, gostou, e acabou ficando por aqui.

Assim terminou um passeio, ou melhor, uma experiência incrível e cheia de surpresas pela selva amazônica. O próximo post vai contar da vinda de barco para Oriximiná e da minha chegada aqui. Fiquem Ligados.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A chegada em Manaus

Cheguei hoje em Manaus.
Para chegar ate o Santos Dummond demanha foi bem tranquilo, quase engarrafamento nenhum e cheguei bem rapido ate la. Quando o aviao decollou eu nao tive a vista do Rio, mas sim de Niteroi, e vi todas as praias, Itacoatiara, Piratininga etc, que estavam com umacor de encher os olhos de qualquer um, deu vontade de mergulhar de la mesmo.
Depois da escala em Brasilia e de todos de terno sairem do aviao, segui para Manaus, a viagem foi bem rapida e tranquila.
Ao sobrevoar Manaus e a Amazonia foi impresionante. A floresta amazonica e absurdamente grande e linda, com todos seus rios. E o rio Amazonas e imponente. Curiosas as casa construidas dentro do rio, que num primeiro momento pensei que eram casas alagadas com a cheia do rio.
Assim que cheguei vim direto ao albergue e fui procurar o barco para ir para Oriximina. Me deparei com uma coisa estranha, so existem barcos tercas e quintas, ao meio dia, pois como a empresa concorrente nao existe mais, eles diminuiram a frequencia e aumentaram o preco. Engracado, nao?
O calor que faz no norte do Brasil e absurdo.

E assim tem inicio tudo, com o primeiro post daqui. Amanha conheco um pouco de Manaus enquanto espero pela minha conducao.

Ate o proximo post.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Carlos Penteado, Oriximiná, 2003

Ando pesquisando sobre o assunto Oriximiná na internet, mas infelizmente existe pouquissima bibliografia disponível sobre o assunto. Mas pude encontrar um excelente fotógrafo, chamado Carlos Penteado.

Segundo o site Imã Fotografia:

"O trabalho do fotógrafo Carlos Penteado busca desvendar o mistério, revelando por meio das fotos quem são, onde e como vivem os quilombolas de Oriximiná.

A grande maioria da população desconhece a existência dessas comunidades.
O registro procura tornar vis­vel um desses grupos étnicos que se encontram por todo o território brasileiro. Visa lembrar e evidenciar que o Brasil é um paí­s plureétnico, onde se busca ainda a contrução de uma cidadania multicultural, que assegure aos grupos étnicos o direito de participar com igualdade por meio de mecanismos que reconheçam e respeitem suas especificidades sem os aprisonar em uma uniformidade estranha a sua
Identidade."

Neste link você pode conferir diversas fotos do profissional, que, sem dúvida, servem como referência e inspiração para o trabalho que pretendo realizar na região.